Calores

Aqui no Rio faz um calor danado. E hoje, particularmente senti muito calor. Acho que é a gripe indo embora, junto com o verão. E esse é um calor que incomoda, que faz suar.

Mas tem um calor que é bom. Aquele que aquece a alma, que vem da família, de um sorriso, do abraço do amigo.

E este final de semana foi bem caloroso nesse sentido. Ontem fui para casa de mamãe, almoçamos todos juntos: avós, filhos e netos. Depois fomos visitar minha avó, Heloísa, e lá nos juntamos na família mais trololó que conheço: a minha. A casa da vó é uma delícia. Sabe aquela casa que a porta tá sempre aberta? Gente entrando e saindo o dia todo num revezamento familiar e fraternal. Tanta gente que já passou por nossas vidas e passou por ali... Gente que já se foi, que namorou, casou, separou. Até gente que separou e já volto... a porta tá sempre aberta, eu já disse! A família é assim, a gente erra, briga, mas sabe perdoar.

Legal ver as crianças dando continuidade a esse laço, e ontem estavam todos os bisnetos: Melissa, já com namorado, Breno, Pedro, Luíza e Antônio. Aqui descritos por ordem de chegada e todos muito agitados. Só acalmaram para ver Luíza, a estrela da família, no DVD infantil que participou. Mas a calmaria durou pouco! Logo começou a dança. Pedro no frevo e depois se juntou à Luíza num tango muito fofo. Tenho que filmar e postar aqui depois. Um sucesso.

Bom também foi dormir na casa da mãe, a minha antiga casa, na minha antiga cama. Voltei no tempo na hora de dormir, mas acordei muito feliz, com meu filho e meu sobrinho junto à mim!

Almoço preparado por papai e horas de preguiça lendo, jogando conversa fora e sonhando... sonhando com uma nova casa que logo logo vai acolher essa família!

Mãe, sonho que se sonha junto, se torna realidade!